Memorial Descritivo
Para o desenvolvimento do “paper craft” foi necessário seguir algumas etapas.
O primeiro passo foi ler o livro Pequeno Príncipe; e escolher qual parte seria usada para montagem do projeto. A parte de meu maior interesse foi o capítulo 10:
XX
Mas aconteceu que o principezinho, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas
rochas e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as estradas vão todas na direção dos
homens.
- Bom dia, disse ele
Era um jardim cheio de rosas.
- Bom dia, disseram as rosas.
O principezinho contemplou-as. Eram todas iguais a sua flor.
- Quem sois? perguntou ele estupefato.
- Somos rosas, disseram as rosas.
- Ah! exclamou o principezinho. .
E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única
de sua espécie em todo o universo. E eis que havia cinco mil, igualzinhas, num só jardim !
"Ela haveria de ficar bem vermelha, pensou ele, se visse isto... Começaria a tossir,
fingiria morrer, para escapar ao ridículo. E eu então teria que fingir que cuidava dela;
porque se não, só para me humilhar, ela era bem capaz de morrer de verdade. . . "
Depois, refletiu ainda: "Eu me julgava rico de uma flor sem igual, e é apenas uma
rosa comum que eu possuo. Uma rosa e três vulcões que me dão pelo joelho, um dos
quais extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito grande. . ." E, deitado
na relva, ele chorou.
Gostei dessa parte porque primeiro mostra a frustração do príncipe por encontrar tantas outras rosas iguais aquela que lhe havia dito ser única, então ele fica decepcionado com a mentira, porém, depois de toda a desapontamento ele aprende com a raposa, que quem torna especial são as pessoas que escolhem cativar, e gastar tempo em meio a vida dos “adultos” que tudo não passa de correrias.
Escolhida essa parte do texto para inspiração, os primeiros desenhos foram feitos, rosas e o príncipe, imaginei um suporte, e comecei a pensar como usaria o material proposto: papel.
Para fazer as rosas usei o papel cartão vermelho, e procurei um molde que proporcionasse volume e sombra, pois as flores ficariam fincadas no suporte de isopor. Para o cabinho foram usados palitos de dente encapados com papel crepom, e para a grama também o papel crepom com outro tom. Para o céu, o muro e o príncipe papel cartão colorido. O muro e o príncipe foram encaixados no isopor, e receberam um volume através de dobraduras que dão a impressão de profundidade, e em meio às rosas vermelhas que destacam-se pela diferenciação de tons.
Após a montagem, a fotografia foi tirada ao ar livre, pois a luz do sol proporcionou um efeito de iluminação primoroso e a impressão foi exposta no papel pluma A3.
Cada etapa contou com o registro através de vídeos e fotografia.
FOTO ESCOLHIDA PARA APRESENTAÇÃO



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