sexta-feira, 4 de março de 2011

DESIGN EMOCIONAL

O Design Emocional foi a pouco tempo registrado oficialmente, porém há muito tempo já caminham juntos, resultando que não apenas utilizamos objetos, mas também desenvolvemos sentimentos incluídos aos mesmos. Afinal de contas, somos humanos, e reagimos através de estímulos, muitos deles relacionados à emoção. De acordo com o dicionário Emoção significa “Comoção, abalo moral, perturbação”, é esta que meche com os sentimentos, e agregam aos objetos valores sentimentais; e “Sentimental” significa, de acordo com o American Heritage Dictionary: “Algo que resulta de ou é colorido pela emoção, em vez da razão ou do realismo”.

Compreendendo que o ser humano é dotado de emoções e sentimentos, e possui três diferentes níveis de estrutura do cérebro, também pode-se relacionar ao fato de que , existem três níveis de design: o primeiro nível, design VICERAL, quando  algo se torna bonitinho, divertido, engraçadinho,a primeira vista o desejo de “quero isso”, ocorre pelo recebimento de sinais emocionais do meio ambiente, tais como aspectos físicos, aparência, toque e som, também está ligada a cultura. O segundo nível, design COMPORTAMENTAL, a pergunta feita logo em seguida da primeira é “o que faz?”, ou seja, quando algo passa a ser interessante dependendo de qual atividade desempenha, se é fácil visualizar a interação do produto, se atende às necessidades de uso, e se o produto é um aperfeiçoamento (melhoria de um produto existente) ou uma inovação (criação de algo que nunca foi inventado). O terceiro nível, design REFLEXIVO, logo em seguida a pergunta é “quanto custa?” começa então a enfatizar o significado do produto, a mensagem, faz menção à cultura e também as lembranças adquiridas pelo repertório do usuário.
O fato é que, os produtos hoje não são apenas o que desempenham o que fazem ou apenas a função, porém significam muito mais. O simples fato de algo que é atraente parecer funcionar melhor está relacionado ao caso de que mesmo o objeto tendo algumas dificuldades na hora de funcionar, por ele ser “bonito” o usuário terá mais paciência. Cabe então ao profissional na área se aproveitar dessas emoções humanas para fazer com que os produtos tornem “extraordinária uma ação ordinária.”

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